O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«WikiCiências»:

WikiCiencias
Foi lançada ontem - e já está disponível para consulta - a WikiCiências, um projecto de enciclopédia científica online, com a chancela da Casa das Ciências, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. O editor-chefe da publicação é o professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, José Ferreira Gomes.


«A WikiCiências é uma enciclopédia em linha com os conceitos de ciência elementar. Primariamente, é dirigida aos alunos e professores do ensino básico e secundário pelo que houve a preocupação de coligir os termos que fazem parte do glossário básico dos programas das áreas científicas. Serão uns 1000 termos, segundo algumas estimativas e esse é o objectivo inicial que nos propomos para os próximos meses. A WikiCiências tem acesso livre e todos os artigos publicados são sujeitos a uma avaliação prévia por pares sob a responsabilidade de um editor sectorial. Na fase inicial, os autores foram convidados mas o princípio da avaliação por pares foi respeitado. A partir do lançamento público em 30 de Maio de 2011, todos os artigos ficam abertos à crítica e à melhoria na perspectiva colaborativa típica da internet.
A WikiCiências pretende servir todos os interessados em ciência que usem a língua portuguesa e conta com a colaboração de investigadores, professores e estudantes para crescer, alargando o seu âmbito a temas mais avançados sendo desejável que possa abarcar, a prazo, o essencial da ciência elementar que possa servir os estudantes dos primeiros anos do ensino superior.»

Fonte:
WikiCiências/Página Principal

Artigo relacionado:
«A Ciência em Portugal» por Carlos Fiolhais

Hiperligações:
Casa das Ciências
Ciência Hoje  
WikiCiências
José Fernando Vasco

«A Ciência em Portugal» por Carlos Fiolhais

O décimo volume dos «Ensaios da Fundação» - «A Ciência em Portugal», de Carlos Fiolhais, professor de Física e director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra - pretende ser um ponto da situação da ciência em Portugal, «[...] nas suas múltiplas facetas: história, organização, produtividade, ligação à economia, ensino e divulgação das ciências. Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o grande progresso alcançado nas últimas décadas, sem esquecer de apontar o muito que falta fazer para que, na área decisiva da ciência e da tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à escala internacional».

Fonte: 
contracapa

 
«Filosofia em Directo» por Desidério Murcho

Outros títulos da mesma colecção,
disponíveis para consulta na BECRE


 


José Fernando Vasco

Kojiro Toyoda e a arte do vidro

Estará patente entre o dia 28 de Maio e 2 de Julho a exposição individual "SAUDADE" - instalação de Glassarte - pelo artista do vidro japonês Kojiro Toyoda. Trata-se da apresentação de uma instalação no âmbito da tese final do mestrado de arte e ciência do vidro da Universidade Nova de Lisboa.
Visualização dos trabalhos do artista em: http://kojirotoyoda.carbonmade.com

Local: Galeria "Diferença" - Rua Filipe Nery, 42, C/V - Lisboa (ao Rato)
Para mais informações contactar: tel.213832193
Horário: De terça a sábado entre as 15h00-20h00
Apoios: Galeria "Diferença", Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Vicarte, Nomura e Kome.
José Lourenço Cunha

Bibliotecando em Tomar 2011 - uma experiência de partilhas e reflexões


O texto de apresentação de «Bibliotecando em Tomar 2011 – Leituras Lusófonas», propôs um conjunto de desafios para a reflexão partilhada sobre a lusofonia:
  • Poderá a dimensão linguística, vivida a várias vozes, ajudar a compreender os desafios da modernidade?
  • Será o mundo lusófono capaz de desenvolver perspectivas de um futuro partilhado cimentado numa consciência cultural comum?
  • Será possível estabelecer um modelo de biblioteca para o mundo lusófono?
  • Que desafios esperam esta língua no plural e como podemos responder preservando a essência linguística?
    Este conjunto de desafios focalizariam o debate em torno da lusofonia na língua, instrumento de produção identitária e difusão cultural; e nas bibliotecas entendidas como “espaço[s] de entendimento, de descoberta do mundo”.
    A reflexão em torno da “construção de um paradigma de biblioteca no mundo lusófono” no século XXI deveria do mesmo modo perspectivar e debater boas práticas na utilização das novas tecnologias, enquanto instrumentos de comunicação, acesso à informação, produção e partilha de conhecimento; e essenciais para que as bibliotecas do século XXI - nacionais, municipais ou escolares, itinerantes e digitais – cumpram a sua missão.Os painéis de «Bibliotecando em Tomar 2011 – Leituras Lusófonas», a selecção dos seus membros e as temáticas abordadas permitiram a reflexão em torno do papel fundamental da língua, da história e da memória na identidade cultural comum, perspectivada pela multiculturalidade.

    Pinto da França, Elsa Conde, José Possante, Fernando Sousa, Paulo Macedo e Agripina Vieira

    O início do encontro colocou os fundamentos do debate: o livro e a leitura como essenciais ao desenvolvimento humano - ‎"Ler é expressão qualificada da cidadania" – e o papel das bibliotecas no acesso à informação e ao conhecimento.
    Elsa Conde da Rede de Bibliotecas Escolares reiterou o papel fundamental das bibliotecas escolares no contacto com o livro e no desenvolvimento de competências de bem saber ler, fundamental na “sociedade da informação”; e no acesso, difusão e construção do conhecimento.
    Para José Possante, Director da Escola Secundária Jacome Ratton, “a rede de bibliotecas públicas e de bibliotecas escolares têm impacto na vida das comunidades locais”.
    A intervenção do Embaixador Pinto da França, «A viagem das palavras», para além de ser um extraordinário testemunho de vida e de sentido de humor, sublinhou a dispersão geográfica do mundo da lusofonia e a permanência da influência da língua portuguesa na Indonésia. Como afirmaria Rui Rasquilho, no segundo dia do Encontro, “quando os falantes viajam, a língua acompanha-os e, se for forte, fica para além deles”.

    Renato Epifânio, Paula Tavares, Sérgio Ribeiro e Luís Cardoso

    Sérgio Ribeiro (Portugal), Luís Cardoso (Timor-Leste) e Paula Tavares (Angola), de três espaços geoculturais diferenciados, apontaram uma das características fundamentais da língua portuguesa: “é a reserva dos afectos”. A linguagem e as palavras – como “cretcheu” – traduzem estados de espírito e a língua portuguesa é particularmente rica nesse sentido – “ou somos ou estamos” em oposição “to be or not to be”, conforme demonstrou Sérgio Ribeiro. Aliás, a causa timorense, alimentada pelos afectos, foi segundo Luís Cardoso “uma causa e uma vitória da Lusofonia”. Paula Tavares, incomodada por “ter de perder o cê de afecto”, afirmou que “na minha cabeça estão os gerúndios”. 
    Quatro continentes interligados nesta viagem por “Palavras de Mares Navegados” que situou a conexão na língua portuguesa, sintetizado nessa extraordinária frase de Luuandino Vieira: “o português, meu irmão, é difícil, mas não custa!”. Renato Epifânio (Nova Águia) constatou que “a língua portuguesa convive, na sua plasticidade e porosidade, com as outras línguas dos países da CPLP”, constatando a realidade e perspectivando assim o futuro da língua portuguesa como “cimento” da lusofonia.

    O painel “Bibliotecas no Espaço Lusófono” permitiu múltiplas perspectivas sobre o papel das bibliotecas na promoção da leitura e na construção da lusofonia.

    Rui Borges da Cunha, Lurdes Gonçalves, Jorge Arrimar e Madalena Tavares
    A viagem à herança cultural comum que constitui a Biblioteca de Macau, foi conduzida pelo seu antigo director Jorge Arrimar.
    Um exemplo de boas práticas na utilização das ferramentas Web, na preservação da memória de um passado partilhado pelas diversas gentes da lusofonia, é o portal "Memória de África e Oriente", apresentado por Lurdes Gonçalves.
    A extraordinária mobilização de vontades e, uma vez mais, os afectos em presença no projecto “Ilha a Ler" que ligou Alcobaça à Ilha de Moçambique, foi emotivamente apresentado por Madalena Tavares. Segundo Rui Borges da Cunha, “a criação das bibliotecas itinerantes é a política cultural mais bem sucedida de sempre em Portugal”: é eficaz ao proporcionar a muitos portugueses a única possibilidade de contacto com o livro e a leitura. Para o bibliotecário de Batalha, as apostas do presente e do futuro para as bibliotecas na sua missão junto dos leitores (actuais e potenciais) são a alfabetização informacional, a diversidade cultural e as tecnologias de vanguarda.
    Em sequência, Célio Marques apresentou as tecnologias emergentes na formação a distância como determinantes no centrar do processo de ensino-aprendizagem no formando e nas suas necessidades e interesses. Acentuou que as ferramentas multi-funcionais, como o Moodle, são as ferramentas adequadas para esse propósito. Esclareceu ainda o conceito de “m-learning, aprendizagem em qualquer momento ou lugar, através da utilização de dispositivo de computação móvel”.

    Elsa Conde, Jorge Arrimar, Dina Mendes e Joel Anjos

    Um excelente exemplo de utilização dessas tecnologias foi a possibilidade de participação de Lília Santos, bibliotecária brasileira e “Prémio Da Vinci 2010”, em vídeo-conferência a partir do Brasil e que identificou quatro factores essenciais no sucesso das bibliotecas escolares: acervo, pessoal, espaço físico e serviços. Segundo Lília Santos, através da IASL “o mundo inteiro está pensando em bibliotecas escolares”. Um dos factores de sucesso no programa de Belo Horizonte, na sua opinião, é a existência de verba para cada biblioteca escolar.
    Em Portugal, um possível exemplo do reconhecimento da importância das bibliotecas escolares materializou-se no filme realizado por Joel Anjos, aluno da Escola Secundária Jacome Ratton: "Bibliotecas escolares: um mundo inteiro para descobrir", uma visão sobre a leitura nos seus diversos géneros e suportes.
    Elsa Conde testemunhou o início do lançamento de bibliotecas escolares em Maputo (2009) e que visava minorar a carência de recursos, melhorar o ensino e defender a língua portuguesa.
    Dina Mendes apresentou o Projecto Ler+ em Timor-Leste, com o duplo objectivo de lançar uma Rede de Bibliotecas Escolares naquele país, bem como defender o português e o tetum das tentativas hegemónicas do inglês.

    José Carlos Vasconcelos, Carlos Matos Gomes e Moura Calheiros

    O primeiro painel do segundo dia - “A ficção e a memória portuguesa contemporâneas em territórios da lusofonia” - centrou-se na questão da guerra colonial e nos seus reflexos na produção literária da primeira geração a escrever em liberdade, após a Revolução dos Cravos. 
    Moura Calheiros abordou o seu livro “Última Missão”, um regresso à guerra  colonial e ao local do passado, em prol da sua definitiva resolução.
    Carlos Matos Gomes reflectiu em torno das quatro fases de abordagem da guerra colonial – “a literatura dos alferes” e a denúncia, a “literatura a partir dos anos 80”, a “literatura do furriel-miliciano (memorialista)” e a “literatura do coronel (enquadrada factualmente)”.

    A reflexão de Lídia Jorge em torno de África – “o epicentro da memória e da identidade nacional, tal como a guerra civil para Espanha ou a 2ª guerra mundial para a Alemanha” proporcionou uma abordagem da produção literária enquanto mecanismo de preservação da memória e de reforço da identidade.
    As “Viagens lusófonas” do Embaixador Pinto da França a Ambone, o trabalho em prol da preservação da língua portuguesa de Ana Paula Laborinho - ex-Presidente do Instituto Português do Oriente e actual do Instituto Camões; e a importância da aviação e do legado científico e técnico de Gago Coutinho, sublinhado por João Roque, comprovaram as palavras de Rui Rasquilho: “a saga da língua é a saga do português e do outro que dela se apropriou”.

    António Varela, Graça Barão, Fernando Pinto Amaral e Regina Rocha

    No painel da tarde “Novo acordo ortográfico, desafios e respostas”, Regina Rocha (professora), António Varela (jornalista) e Fernando Pinto Amaral (Comissário do Plano Nacional de Leitura) discutiram se a uniformização ortográfica tem base política e cultural ou linguística. Seja pelas motivações ou pela natureza das alterações aprovadas, o painel reconheceu que “o novo acordo ortográfico pôs mais gente a discutir as questões linguísticas”. António Varela adoptou o acordo em 2009 – “o jornalismo lida com a novidade” – e, para si, a aceleração da escrita trará novos desafios. Muito interessante a opinião de Fernando Pinto do Amaral no final do painel e do Encontro: “Como professor terei de respeitar, como escritor não gosto.”

    Não deixou de partilhar este sinal subtil da dinâmica da língua:
    Sophia preferia dansa com “s” e não com “ç”




    Artigo Relacionado:
    Bibliotecando em Tomar 2011

    Hiperligação:
    José Fernando Vasco

    «O que diz Molero»: identidade e elementos paratextuais


    Realizou-se no dia 25 de Maio de 2011, pelas 19:30 horas, na BECRE, a sexta sessão da Comunidade de Leitores, no âmbito do projecto Novas Oportunidades a Ler+. Desta vez, a obra objecto de análise foi «O que diz Molero» de Dinis Machado.
    Os participantes na sessão, após terem procedido à análise dos elementos paratextuais de diferentes edições da referida obra, debruçaram-se sobre alguns aspectos biográficos do autor que são visíveis ao longo da narrativa: o quotidiano do Bairro Alto, a política, a música e a banda desenhada.
    Considerou-se que a análise feita pelos dois interlocutores do relatório de Molero sobre a vida e sobre o livro escrito pelo rapaz, «Angel Face», é o ponto de partida para a multiplicação de comentários, digressões e histórias. «O que diz Molero» salienta a necessidade de nos interrogarmos acerca da identidade portuguesa, bem como os caminhos possíveis para a convivência de uma pluralidade de formas artísticas, utilizando uma linguagem coloquial, humorada e inventiva.

    José Fernando Vasco
    José Lourenço Cunha
    Manuela Ventura Santos

    «Urban Africa - uma viagem fotográfica de David Adjaye»


    Uma exposição de fotografia a não perder no
    Museu da Cidade, em Lisboa, até 31 de Julho de 2011.

    Hiperligações:
    David Adjaye - sítio oficial
    Museu da Cidade - Lisboa
    Museu da Cidade - Lisboa/Urban Africa

    Teresa Paula Sousa
    José Fernando Vasco

    Ciclo Arte. Ciclo Docs - Leonardo da Vinci (avaliação)

    O Ciclo Arte e o Ciclo Docs encerraram neste ano lectivo de 2010-2011 com Leonardo da Vinci, o génio 2º milénio.
    Estiveram envolvidas três turmas: duas do Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades - História A - e uma turma do 1º ano do Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico - História da Cultura e das Artes; bem como as respectivas professoras.
    Divulgam-se agora os dados relativos à avaliação da actividade.


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    José Fernando Vasco

    «Comunidade de Leitores» e «O Que Diz Molero» de Dinis Machado

    Hoje, pelas 19:30 horas, a «Comunidade de Leitores» debaterá as experiências de leitura de «O que diz Molero» de Dinis Machado (1930-2008). O livro, com seis edições no ano das sua publicação (1977) foi por muitos considerado como o «25 de Abril da literatura portuguesa».
    João Gaspar Simões adjectivou-o de «livro tagarela» e «prova de ficção, entre lírica e mítica, entre exercício de virtuosismo narrativo e invenção do mundo da adolescência» (in: contracapa da 11ª edição de 1979).

    .........................................................................

    «O que diz Molero é um livro cheio de vida e cheio de força. É um hino aos portugueses dos bairros, aquelas personagens peculiares com quem todos nós já nos cruzámos. O livro é-nos dado da seguinte forma: há dois homens, Mister DeLuxe e Austin, que vão lendo um relatório escrito por um tal de Molero, sobre alguém que é apenas designado por “rapaz”. Este rapaz, embora possa ser considerado a personagem principal do livro, é muitas vezes apenas um pretexto para se falar das outras personagens, que são as pessoas que passaram pela vida do rapaz e que o influenciaram, uns mais, outros menos.
    É um livro escrito com muito bom humor e que diverte imenso o leitor. Mas para além deste lado mais bem-disposto, há também espaço para os pequenos dramas e passagens que nos fazem sonhar, nomeadamente o fim da história, que, obviamente, não vou revelar. Mas é, sem dúvida, o lado humorístico que predomina, muito graças às fantásticas personagens, cheias de particularidades ou, como dizia um tal de Zuca, cheias de apartes.
    A obra tem um ritmo frenético e é muito difícil parar de ler. O que, de resto, não é problema, uma vez que se lê muito bem e sempre com um sorriso nos lábios (se não chegar mesmo à gargalhada).
    De resto, pouco mais há a acrescentar. É um livro despretensioso e só por isso adquire uma força fantástica. Só os nomes das personagens dão vontade de ler o livro. Há o Peida Gadocha, o Bigodes Piaçaba, o Descoiso, o Vampiro Humano, o Peito Rente, o Bexigas Doidas… e muitos outros.
    Luiz Pacheco resumiu muito bem o que se pode encontrar neste livro: “Um livro-bomba, uma obra de arromba.»

    Fonte:

    António Feio e José Pedro Gomes na adaptação teatral de 1999

    Algumas frases antológicas de «O Que Diz Molero»:

    * «Teve uma infância estranha [...] Em última análise, todas as infâncias o são
    * « [...] inventámos a roda e o avião, construímos barragens e arranha-céus [...] mas a verdade é que não sabemos nada de nada [...]»
    * « [...] a autoridade dos leaders assenta quase sempre em autênticas puerilidades [...]»
    * «Não há nada [...] mais vertiginoso e alucinante do que a queda de um mito
    * « [...] há estados de espírito que não conduzem a parte alguma
    * « [...] a gente nem sabe do que as pessoas são capazes para iludirem a ausência de um sentido para a vida, para escaparem à miséria ou ao peso dos outros

    Animamostra
    Realização: António José Martins
    O Que DinIS Machado

    Parte 1/3



    Animamostra
    Realização: Afonso Cruz
    História do Molero

    Episódio 1




    Hiperligações:
    Farsas comuns/Feio - imagem de António Feio e José Pedro Gomes
    Infopedia/Dinis Machado
    José Fernando Vasco

    «III Conferência de Design Gráfico - ColorAdd» com Miguel Neiva

    No próximo dia 27 de Maio (sexta-feira), pelas 10h30, realizar-se-á, na BECRE, a III Conferência de Design Gráfico com o designer Miguel Neiva que irá apresentar o seu projecto "ColorAdd".

    "O projecto ColorAdd, que teve como origem uma tese de mestrado, foi desenvolvido para ajudar a minorar o problema de um universo significativo da população mundial numa área em que todas as sociedades são e estão cada vez mais envolvidas e preocupadas – a inclusão.
    Numa altura em que tanto se fala em “design inclusivo”, este projecto apresenta uma solução que permite aos daltónicos identificar as cores. O daltonismo, deficiência de transmissão hereditária — sem cura, que afecta maioritariamente indivíduos do sexo masculino — estima-​​se que quase 10% da população masculina seja daltónica, em diferentes graus, mas com alguma dificuldade na interpretação da cor.

    Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-​​estar e autoconfiança.


    “Como escolher ou comprar uma peça de roupa sem conseguir identificar as cores? O que responder ao filho que pede o lápis verde para pintar a árvore? Como interpretar o mapa do metro se as linhas são representadas por cores? Como respeitar as bandeiras de perigo na praia? Como cumprir uma vocação relacionada com a indústria gráfica, química, da moda ou da decoração, se todas estão ancoradas no domínio da cor?”

    Transversal a todos os quadrantes da sociedade global, independentemente da sua localização geográfica, cultura, língua, religião, bem como às diferentes vertentes sócio-​​económicas, como por exemplo, a Saúde, Educação, Transportes e Industria têxtil.


    Pretende-​​se que a indústria e a sociedade vejam neste projecto — ColorAdd — um contributo para melhorar a satisfação e o bem-​​estar de um grupo de indivíduos que, pelas suas características de visão, se encontram privados de realizar com independência, segurança e tranquilidade todo e qualquer acto onde a cor seja factor determinante.

    Este projecto tem uma finalidade muito própria. A intenção é um dos critérios que deve acompanhar o designer no seu processo criativo: este, além da interiorização do conceito básico e elementar do design, forma adequada à função, deve ter em consideração contribuir para o melhoramento da qualidade de vida do indivíduo, trabalhando no “interface” produto/​utilizador para que o objecto sirva realmente a sua “função”, seja um “objecto ao serviço do utilizador”.

    O projecto ColorAdd apresenta uma solução sustentada, de implementar um código universal, que se julga ser de um contributo inquestionável para a inclusão. Reforçando e valorizando o “design for all”.

    "Projecto único, de âmbito UNIVERSAL e TRANSVERSAL
    com irrefutável contributo para inclusão e forte impacto social."


    Vídeos:
    "ColorAdd", TEDxO'Porto, Casa da Música (21 Mar 2011)
    Seminário "ColorAdd”- ISCET (16 Fev 2011) parte 1 e parte 2
    Notícias RTP1 (30 Jul 2010)

    Notícias RTP1 (2 Jan 2009)

    Hiperligações:
    ColorAdd
    Be Mad About Design

    Imagens:
    Foto Miguel Neiva - Nuno Fernandes Veiga (Correio da Manhã)
    Projecto ColorAdd - http://coloradd.net/

    Miguel Neiva
    Paula Penha
    (selecção de texto, imagens e vídeos)

    Graça Ferreira e «Tempo de Memória» na BECRE


    Ontem à noite, Graça Ferreira apresentou na BECRE, no âmbito de «O Prazer de Ler», o seu romance «Tempo de Memória» que se centra na herança da civilização celta  (século V a.c.). Partilhando a sua paixão por viagens e por aquela civilização, cujas influências se espalham da actual Áustria à Península Ibérica - contemplando igualmente a França, a Grã-Bretanha e a Irlanda; Graça Ferreira dissertou em torno da geografia, sociedade, arte e outros aspectos - ausência de escrita, calendário, festividades - dos celtas, cuja influência ainda hoje se faz sentir um pouco por toda a Europa Ocidental e do Noroeste. Em jeito de conclusão, Graça Ferreira explicou o porquê do título do seu livro: «a civilização celta assentou na memória.»



    Graças à amabilidade da autora,
    «Tempo de Memória» está disponível para consulta na BECRE.


    Divulgam-se os dados relativos à avaliação da actividade


    José Fernando Vasco
    José Lourenço Cunha
    Manuela Ventura Santos

    Leonardo da Vinci - o génio do segundo milénio (2ª edição)

    Leonardo da Vinci (1452-1519) é unanimemente considerado como o génio do 2º milénio.
    Pintor, escultor, arquitecto, engenheiro, demonstrou vivo interesse por múltiplas matérias - arte, engenharia, anatomia ... Como ser inconstante, perfeccionista e obsessivo, deixou inúmeras obras inacabadas.
    O seu génio foi imediatamente reconhecido, na década de 70 do século XV, por Verroccio - de quem Leonardo era aprendiz - quando verificou o trabalho do seu discípulo. O célebre artista afirmou então que, doravante, nunca mais pintaria.
    Leonardo da Vinci encarnou o "Renascimento" na sua essência: pelo seu incansável espírito de curiosidade e experimentação e por ter criado alguns dos mais importantes ícones artísticos dos séculos XV e XVI: «A Última Ceia», «Mona Lisa» ou «O homem de Vitrúvio»Foi igualmente um visionário, na época que antecedeu o surgimento do moderno conceito de ciência.

    Ver:
    Leonardo da Vinci, o génio do 2º milénio

    Obras recomendadas e
    disponíveis para consulta na BECRE:

    LEGRAND, Gérard
    A Arte do Renascimento / Gérard Legrand ; trad. Maria Filomena Borja de Melo. - Lisboa : Ed. 70, 2000. - 143 p. : il. ; 15 x 25 cm. - (Reconhecer.Compreeder)
    Tít. orig.: L'Art de la Renaissance
    Ed. orig.: 1988
    Dep. Legal 151828/00
    ISBN 972-44-1052-8
    ARTE/RENASCIMENTO/FLORENÇA/VENEZA
    CDU: 7.034
    Cota: 7.034 ARTE LEGR 1 ESCT 01099

    MARRUCCHI, Giulia
    Renascimento e Maneirismo / Giulia Marrucchi, Riccardo Belcari. - Porto : Público, 2006. - 431+[1] p : il. - (A grande História da Arte ; 3)
    ISBN 84-9819-8
    Arte / Renascimento / Maneirismo / Arte - história / História geral
    CDU: 7.0(091)
    Cota: 7.0(091) ART MAR ESCT 00533

    SANNA, Angela
    Leonardo da Vinci / Textos de Angela Sanna ; Fotografias Archivio Scala. - Firenze : E-ducation.it, 2007. - 32 p. : Fotografias de pinturas. - (Grandes pintores do mundo)
    Oferta do Concurso "Grande C"
    ISBN 978-84-95098-67-2
    Arte / Pintura / Da Vinci, Leonardo / Renascimento - arte / Artistas / Biografias
    CDU: 75Da Vinci, Leonardo
    Cota: 75Da Vinci, Leonardo ART SAN ESCT 04722

    HISTÓRIA GERAL DA ARTE
    História geral da arte [registo DVD] / Trisan Editores. - Santarém : Trisan, [2003]. - 10 DVD c. 60 min. + Opções: menu interactivo, documental, acesso directo a sequências, área de biografias; extras: cronologias, biografias, obras, estilos
    Vol. 6: O renascimento
    Arte - história / Estilos artísticos / Arte - património / Artistas -biografias / Documentários / DVD - doc
    Cota: HIS ART DVD


    Artigos relacionados:
    Salvador Dali (1904-1988) - 2ª edição
    Vanguardas
    Vanguardas - do fauvismo ao surrealismo
    Vincent Van Gogh: a urgência da vida!
    William Turner


    Hiperligações:
    American Museum of Natural History - Codex Leiceste
    Artchive/Leonardo
    Leonardo - The Man and His Machines
    Leonardo da Vinci, o génio do 2º milénio
    Leonardo da Vinci: um génio universal, por Maria de Jesus Martins da Fonseca
    Museum of Science (Boston)/Leonardo da Vinci
    José Fernando Vasco

    «Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico» de Orlando Ribeiro

    Disponível para consulta na BECRE
    graças à amável doação da
    Professora Ângela Gordo

    O livro-referência do pensamento geográfico português do século XX, «Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico» de Orlando Ribeiro foi reeditado pela Letra Livre e é colocado novamente à disposição de todos os interessados pela Geografia física e humana de Portugal.
    Segundo Orlando Ribeiro, a «Geografia é, ao mesmo tempo, uma ciência de base e de convergência, um ponto de partida e um lugar de encontro: como uma encruzilhada [...] onde se chega e donde se sai por vários caminhos.»
    Esta reedição torna-se ainda mais significativa se tivermos em conta que, no presente ano, se celebram os 100 anos do nascimento do fundador do Centro de Estudos Geográficos de Lisboa e de Finisterra (Revista Portuguesa de Geografia).

    Hiperligações:
    Centro de Estudos Geográficos de Lisboa
    Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia
    Sociedade de Geografia de Lisboa
    José Fernando Vasco

    «O Prazer de Ler XI - Graça Ferreira. Tempo de Memória»

    Graça Ferreira apresentará o seu livro «Tempo de Memória» hoje, pelas 19:30 horas na Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Tejo, na 11ª sessão de «O Prazer de Ler», uma organização conjunta CNO de Cacilhas/BECRE.

    Autor: Graça Ferreira
    Título: Tempo de Memória
    Editora: Chiado Editora
    Colecção: Viagens Na Ficção
    Páginas: 194
    Data de publicação:  Dezembro de 2010
    Género: Ficção
    ISBN: 978-989-6970-49-9

     
     «Graça M. Ferreira nasceu em 01/04/1949 em Monção. Vive, actualmente na Parede, Cascais. Licenciada em Filologia Românica, encontra-se aposentada do Ensino Secundário. Desde muito jovem que escreve poesia e prosa, tendo recebido alguns prémios e feito publicações em jornais. Este é o seu primeiro romance. Apaixonada pelas viagens, procura as fontes da sua inspiração em locais históricos, onde situa a acção.»
    Fonte: 
    José Lourenço Cunha
    José Fernando Vasco
    Manuela Ventura Santos
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